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Apreensão de remédios falsos cresce 12 vezes

Enviado: Fevereiro 2, 2012, 9:42 pm
por gassef
JORNAL DA TARDE - GERAL

quinta-feira, 02 de fevereiro de 2012

O número de medicamentos falsificados apreendidos no Brasil cresceu 12 vezes de 2010 para 2011, segundo dados obtidos com exclusividade pelo JT. Em 2011, foram apreendidas cerca de 850 mil unidades, entre comprimidos e ampolas, de acordo com levantamento preliminar da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – já em 2010, foram 67.755 unidades.

Os medicamentos falsos integram apenas uma das categorias de remédios com problemas apreendidos em 2011 durante ações da Anvisa em parceria com o Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP), do Ministério da Justiça. No total, foram identificados 2.863.851 fármacos irregulares – entre itens contrabandeados, impróprios e sem registro.

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Entre os principais alvos de falsificações estão os remédios de alto custo, caso daqueles usados nos tratamentos contra câncer, além de emagrecedores, anabolizantes e produtos contra disfunção erétil. “Os medicamentos mais caros e os controlados estão na linha de fogo da falsificação. Ninguém vai falsificar aspirina, que traria uma rentabilidade pequena”, diz o assessor técnico do Conselho Federal de Farmácia (CFF), José Luis Maldonado.

Na avaliação da Anvisa, os números crescentes de apreensões refletem a intensificação da fiscalização. Já Maldonado acredita que é difícil saber se o aumento é só resultado de mais inspeções ou se o problema está mesmo aumentando a cada ano. “Antes, não tínhamos fiscalização. Quando ela foi implantada, os números começaram a surgir e a mostrar a fragilidade do nosso sistema, o que é preocupante.”

Apesar da dificuldade em rastrear a origem de todos esses produtos ilegais, especialistas dizem que grande parte vem do exterior. Segundo Edson Vismona, presidente do Fórum Nacional de Combate à Pirataria (FNCP), não há registros recentes de fábricas de medicamentos falsificados no Brasil. Os principais fornecedores, de acordo com ele, são China e Colômbia.

Vismona acrescenta que se trata de um problema mundial. “A falsificação de remédios é altamente lucrativa, por isso vem crescendo. Há uma necessidade cada vez maior de todos participarem do esforço para combatê-la. As falsificações de produto que afetam a saúde são, de longe, as piores”. A dificuldade de se rastrear as fontes produtoras desses remédios está no fato de que é um sistema organizado e capilarizado, que envolve desde indústrias até fabriquetas de fundo de quintal.

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Para minimizar o risco de comprar um produto ilegal, o consumidor deve desconfiar de preços muito abaixo da média e ficar atento a alguns elementos na caixa do remédio, como lacre, número do lote, data de fabricação e validade e a “raspadinha”.

Mesmo estando atentos a todos esses detalhes, a identificação desses produtos ainda pode ser difícil. “A falsificação chegou a um nível impressionante, a ponto de a própria indústria ter de mandar certos itens para o laboratório para identificar se são falsificados”, diz Maldonato. Até a “raspadinha” tem sido alvo de falsificadores. Ainda resta, contudo, para se proteger, recorrer a redes de confiança, certificando-se de que a farmácia é autorizada pelas autoridades sanitárias.

Re: Apreensão de remédios falsos cresce 12 vezes

Enviado: Fevereiro 3, 2012, 10:23 am
por André Scripiliti
Isso para remédios caros.deve ocorrer mesmo,mas será que para uma mera finasterida,baratinha,esse risco existe??? :shock:

Re: Apreensão de remédios falsos cresce 12 vezes

Enviado: Fevereiro 5, 2012, 12:10 am
por gassef
Acho muito improvável isso ocorrer para remédios baratos, como finasterida genérica.

Re: Apreensão de remédios falsos cresce 12 vezes

Enviado: Fevereiro 5, 2012, 7:39 pm
por Sabrinah
Viram só!!!!! Depois só os manipulados levam a fama!!!

Já esqueceram que os anticoncepcionais da Microvilar eram os mais baratos e foram falsificados, as famosas pílulas de farinha???? Isto pq muuuuuitas mulheres usavam por ser barato, assim como muuuuuuuitas pessoas (homens e mulheres), por serem "carecas", usam finasterida!!!!

O fato de ser barato não exclui possibilidade de um medicamento sofrer falsificação. Pelo contrário, se é barato e o consumo é enorme, logo, só pode dar um lucro enorme vender falsificações!

Ainda mais de um remédio que não se percebe os efeitos a curto prazo, como a fina!!!!

Re: Apreensão de remédios falsos cresce 12 vezes

Enviado: Fevereiro 5, 2012, 11:58 pm
por gassef
Estou tomando o novo lote da finasterida EMS comprada no site da ultrafarma. Até agora tudo OK.

Se fosse falsa já era pro cabelo estar despencando. A interrupção abrupta da finasterida causa eflúvio telógeno, portanto, é muito fácil constar se o medicamente está ou não surtindo efeito.

Re: Apreensão de remédios falsos cresce 12 vezes

Enviado: Fevereiro 6, 2012, 4:25 pm
por Sabrinah
É mesmo? Desta eu não sabia! Sabia que a interrupção abrupta de minox e outros tópicos causavam eflúvio, mas da fina não sabia!

Até porque o Dr. diz que a fina sai do corpo em menos de 24h da sua interrupção, mas o DHT leva uns 20 dias para voltar a subir. Inclusive ele me orientou a parar de repente, sem ir diminuindo a dose, no momento em que eu decidir a começar a tentar engravidar.

Se desse eflúvio, assim como vc diz, acho que ele teria me orientado aparar devagar antes de começar a tentar engravidar, não é?

Acho que no caso da fina não é um medicamento tão simples de notar a ineficácia do tratamento em caso de falsificação, não!

Acho que quando vc percebe, já faz um tempão que está usando placebo! Só percebe se a aag avançar visivelmente, aí sim vc nota que a fina não está "segurando". Daí só dá pra concluir que ou o seu organismo não está mais respondendo bem à fina, ou ela é falsificada!

Re: Apreensão de remédios falsos cresce 12 vezes

Enviado: Fevereiro 6, 2012, 10:19 pm
por gassef
O próprio Dr. me falou, em consulta presencial, que a interrupção repentina da finasterida causa eflúvio telógeno, que pode ser igual, ou até mesmo pior, do que no caso de interrupção do minoxidil.

Trata-se do tal falado efeito rebote. Não sei se para as mulheres é a mesmo coisa.

O Dr. me explicou que o corpo "percebe" que o nível de DHT está abaixo do normal (ou abaixo do que o de costume) e fica constantemente tentando compensar essa produção mais baixa.

Por exemplo. Se vc produzia 800 de DHT e passou a produzir 400, em razão da fina, seu organismo fará de tudo pra voltar ao nível que ele considera normal, ou seja: 800, ainda que tenha que produzir mais testosterona ou regular o metabolismo.

Todavia, enquanto vc está constantemente inibindo a enzima 5-a-redutase, ele não consegue essa elevação No entanto, quando vc para de tomar, vc abre a brecha que seu organismo tanto queria, já que não vai mais ter a enzima 5-a-redutase pra "atrapalhar" a produção de DHT.

Porém o nível de DHT não vai apenas subir de 400 para 800, com certeza vai subir muito mais, pois o organismo já estava fazendo um esforço tremendo para conseguir essa elevação. Por isso que existe o temido efeito rebote nos primeiros meses.

Ocorre uma verdadeira explosão de DHT, com queda violenta e troca por fios miniaturizados. Ou seja, é enorme o risco de um eflúvio telógeno.